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Geralmente esta filantropia que ganha repercussão na mídia e nos meios artísticos ou políticos é chamada de filantropia global, embora muito do que se rotule desta forma, não passe de contribuições monetárias organizadas por instituições de nações desenvolvidas em prol de ONGs – Organizações não Governamentais – que atuam em países menos adiantados. Normalmente este auxílio não atinge grandes somas, apesar de atualmente se perceber a importância de estender o trabalho destas entidades, no sentido de questionar e enfrentar as políticas públicas que desprezam os problemas sociais e às vezes até corrompem os meandros já deteriorados da nossa sociedade.
Atualmente o dilema das grandes fundações é discernir quanto deve ser aplicado na produção de serviços à comunidade, e quanto se deve reverter para o trabalho mais profundo no campo da luta pelas idéias. É preciso então analisar a dimensão da causa que se abraça, e que espécie de retorno virá de cada opção em jogo. Esta é, para as instituições filantrópicas, uma escolha muito complexa e árdua, pois os artífices destas decisões estratégicas sabem que, por um lado, precisam dar conta dos frutos de seus investimentos, mas por outro eles têm consciência do quanto é longo o prazo necessário para que uma transformação social se processe.
Assim, é possível perceber que a filantropia não se desenvolve apenas nas microesferas, mas também em âmbitos de influência planetária, que utilizam esta prática até mesmo para influenciar estadistas locais e globais. Nesta dimensão mais ampla, é fundamental saber lidar com conceitos como desenvolvimento sustentável e outras tantas noções não menos complexas.
fonte:http://www.infoescola.com/sociedade/filantropia/
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